“A carência real da Humanidade é de dignidade e de paz.
Ninguém se pacifica e dignifica instigando seus instintos e vivendo suas mais baixas fantasias.
Tal espécie de comportamento apenas estabelece laços com seres ainda desequilibrados.
Não banalizemos nossos carinhos e nem degrademos nossos corpos.
Sejamos criteriosos em nossos relacionamentos, pois as pessoas não são descartáveis.
Experiências fortuitas às vezes suscitam expectativas que talvez não estejamos dispostos a atender.
Mas, uma vez estabelecido o vínculo, este pode se tornar duradouro e pesado.
Afinal, ninguém brinca impunemente com a vida e os sentimentos dos outros.
A paz pressupõe poder observar os próprios atos com satisfação, sem remorso ou vergonha.
A dignidade é uma conquista do ser que domina a si próprio, que desenvolve valores e hábitos nobres.
Não devemos utilizar a solidão como desculpa para manter condutas ou relacionamentos levianos.
Esse sentimento pode ser melhor gerenciado com a prestação de serviços aos semelhantes, a adesão a grupos de estudo, ou de auxílio aos necessitados.
Do mesmo modo, a libido pede esforço educativo, para não se converter em fonte de dores e doenças.
Ao falarmos em carência, reflitamos sobre o que de fato nos falta.
Se nossa carência for de paz, plenitude de sentimentos e bem-estar, agir de modo digno e prudente é o melhor modo de supri-la.”
Pense nisso!
(Desconheço a Autoria)