Procedimento não estava previsto e servirá para corrigir aderências entre as alças intestinais.
O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) passou por uma nova cirurgia de emergência, na noite desta quarta-feira (12), no hospital Albert Einstein, em São Paulo.
O procedimento não estava previsto e servirá para corrigir aderências entre as alças intestinais.
Bolsonaro está hospitalizado desde última quinta-feira (6), quando foi operado pela primeira vez na Santa Casa de Juiz de Fora, em Minas Gerais, após ter sido esfaqueado durante ato de campanha.
Pela manhã, os médicos decidiram suspender a alimentação oral por conta de um inchaço do abdômen, provocado por ar. Desde então, ele vinha recebendo alimentação pela veia.
Ainda de acordo com a publicação, Bolsonaro sentiu náuseas e distensão abdominal pela tarde.
Após uma tomografia, foi detectado uma obstrução.
Candidato do PSL sofreu um ataque com faca durante ato de campanha na última quinta e está internado no Hospital Albert Einsten.
Mais cedo, um boletim do hospital informava que Bolsonaro estava com “quadro clínico inalterado nas últimas 12 horas”.
Bolsonaro deixou a UTI do Albert Einstein na terça-feira (11) e foi transferido para uma unidade de cuidados semi-intensivos.
Ele sofreu um atentado na última quinta-feira (6) e foi atingido por uma facada durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
Ele precisou passar por cirurgia após sofrer lesões nos intestinos delgado e grosso, e foi encaminhado para o Albert Einstein no dia seguinte.
Visita de ministro
Nesta quarta, o candidato recebeu a visita do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen.
Segundo a assessoria de Etchegoyen, o ministro veio a São Paulo na terça para uma agenda privada e decidiu ver o candidato nesta manhã.
O general não falou com a imprensa.
A assessoria do GSI não informou o que foi conversado, mas afirmou que se tratou de uma visita de cortesia.
O Palácio do Planalto, porém, confirmou que o ministro levou uma mensagem do presidente Michel Temer (MDB) desejando pronta recuperação.
Na manhã desta quarta, Bolsonaro participaria da série de entrevistas do G1 e da CBN com os presidenciáveis, mas, por causa da internação, ele não pôde comparecer ao estúdio da rádio em São Paulo.
Recuperação em hospital de SP
Segundo a cúpula do Hospital Albert Einstein, os principais riscos que serão monitorados são pneumonia (pois o candidato ficou muito tempo em choque e perdeu cerca de 2 litros de sangue) e infecção (por causa do vazamento de massa fecal na cavidade abdominal).
A previsão de internação é de sete a dez dias.
A retomada das atividades de campanha só deve ocorrer 20 dias após a data de internação.
Depois da alta, o candidato será submetido a outra cirurgia de grande porte para “reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia”.
A realização da operação já estava prevista para depois que o candidato tiver alta.
Segundo médicos ouvidos pela reportagem, a cirurgia só deve acontecer daqui a dois meses.
Nesse meio tempo, Bolsonaro seguirá com a bolsa externa ligada à barriga.
Fonte: G1