Ministro da Educação afirma que objetivo é formar ‘bons seres humanos para a sociedade’.
Conhecida por seu sistema rígido de educação a Índia cria ‘aulas de felicidade’ em escolas públicas, as aulas incluem meditação e relaxamento.
Na Índia, crianças que estudam em escolas públicas voltaram das férias e descobriram que uma nova disciplina integra a grade curricular: aulas de felicidade.
A medida contrasta com um sistema rígido de educação, criticado por exigir a memorização de conteúdos e por gerar estresse na infância.
O que o governo busca é trazer bem-estar aos alunos.
Segundo o jornal The Washington Post, o ministro da Educação, Manish Sisodia, afirmou que a Índia, até o momento, havia priorizado a formação de bons profissionais – mas não necessariamente de bons cidadãos.
“Nós demos os melhores trabalhadores para a indústria. Mas fomos capazes de entregar os melhores cidadãos à sociedade?”, disse.
De acordo com o ministro, as aulas de felicidade ocuparão os primeiros 30 minutos do dia dos alunos.
Durante esse tempo, as crianças não poderão abrir nenhum livro.
As atividades devem ser lúdicas e relaxantes: aulas de meditação, de yoga, de música e de ética, por exemplo.
Professores entrevistados pelo Washington Post dividem-se: alguns acreditam que as salas superlotadas, com 80 alunos, não permitem a realização de atividades de “interação social”.
Outros veem as aulas de felicidade como uma forma de combater o hábito de focar apenas em avaliações de desempenho.
Fonte: G1