Não satisfeito em ser um único atleta bicampeão nos 200m em Olimpíadas, Usain Bolt foi além.
Disputando a final da prova no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira, o jamaicano conquistou o terceiro ouro consecutivo e o o segundo nesta edição dos Jogos, correndo a distância em 19s78.
Para delírio do público no Engenhão, o homem mais rápido do mundo começou com uma largada surpreendente, muito melhor do que costuma apresentar, e sobrou na pista.
Ele tratou de assumir a ponta antes da curva e foi dominante até cruzar a linha de chegada.
A Olimpíada do Rio foi palco para dois dos maiores nomes da história do esporte.
Tanto Usain Bolt quanto Michael Phelps escolheram o Brasil para o adeus olímpico.
E ambos deram conta do recado e cumpriram bem suas metas.
Após o tricampeonato na prova dos 200m, o velocista jamaicano foi questionado sobre uma comparação entre ele o nadador.
Disse esperar esse tipo de pergunta, mas evitou qualquer tipo de comparação.
Bolt jogou a decisão para o alto.
Bolt evita comparação com Michael Phelps e diz: ”Ele é melhor no que faz”
Invicto em Olimpíadas, jamaicano elogia nadador após o tricampeonato dos 200m, mas foge da pergunta sobre quem é maior: “Não poderia escolher entre eu e ele”
- Sabia que alguém me faria essa pergunta.
Não posso dizer, fazemos coisas completamente diferentes, provas completamente diferente.
Deixo isso para mediadores.
Ele mostrou que é um dos melhores, ganhou tantos outros, dominou e provou que é o melhor do que faz.
Respeito muito porque fez muito pelo esporte.
Não poderia escolher entre eu e ele. Somos bons cada um em sua modalidade – afirmou Bolt.
No Rio, Phelps aumentou seu reinado como atleta olímpico mais premiado de todos os tempos.
Em sua quinta e última participação, conquistou cinco ouros e uma prata, chegando a impressionantes 28 medalhas na carreira – 23 de ouro.
Único em condições de disputar o posto de maior astro no Rio com o fenômeno americano, Usain Bolt também tem dado espetáculo em sua quarta participação nos Jogos.
Com menos provas para disputar em relação ao nadador, o jamaicano leva uma vantagem: caminha para encerrar a carreira olímpica com uma coleção de medalhas completamente dourada.
Até o momento, subiu ao topo do pódio oito vezes: três nos 100m, três nos 200m e outras duas no revezamento 4x100m.
A nona medalha de ouro de Bolt pode chegar nesta sexta-feira, quando ele estará mais uma vez na pista do Estádio Olímpico com o favorito time de revezamento da Jamaica.
Caso alcance o feito, o Raio entrará para o rol dos maiores campeões olímpicos da história do atletismo, empatado com o americano Carl Lewis e o finlandês Paavo Nurmi.
Fonte: Globo Esporte