Antagonistas
O adversário em quem você julga encontrar um modelo de perversidade talvez seja apenas um doente necessitado de compreensão.
Reconheçamos o fato de que, muitas vezes, a pessoa se nos torna indigna simplesmente por não nos adotar os pontos de vista.
Nunca despreze o opositor, por mais ínfimo que pareça.
Respeitemos o inimigo, porque é possível seja ele portador de verdades que ainda desconhecemos, até mesmo em relação a nós.
Se alguém feriu a você, perdoe imediatamente, frustrando o mal no nascedouro.
A crítica dos outros só poderá trazer-lhe prejuízo se você consentir.
A melhor maneira de aprender a desculpar os erros alheios é reconhecer que também somos humanos, capazes de errar talvez ainda mais desastradamente que os outros.
O adversário, antes de tudo, deve ser entendido por irmão que se caracteriza por opiniões diferentes das nossas.
Deixe os outros viverem a sua própria vida e eles deixarão você viver a existência de sua própria escolha.
Quanto mais avança, a ciência médica mais compreende que o ódio em forma de vingança, condenação, ressentimento, inveja ou hostilidade está na raiz de numerosas doenças e que o único remédio eficaz contra semelhantes calamidades da alma é o específico do perdão no veículo do amor.
André Luiz, por Chico Xavier
Do livro “Sinal verde” – Capítulo 13
“Aqueles que dormem ou que estacionam em posição imprópria, naturalmente perdem a mais valiosa estrada de acesso à Esfera Superior.
Por isso mesmo, prossigamos para a frente, sem desânimo e sem fadiga.
O desalento é dos invigilantes.
O cansaço é dos fracos.
Auxiliemo-nos, amparando os outros.
Ergamo-nos, levantando os que caíram.
Desçamos aos precipícios da sombra, para exercer a caridade com Jesus, a fim de subirmos, realmente com Ele, às regiões da Perfeita Alegria.
Abençoemos a luta para que a vitória nos abençoe.
Ensinemos, praticando os princípios que nos iluminam a palavra.
Avancemos para a frente, sustentando aqueles que ainda não aprenderam a ciência da marcha regular.
Doemos nossas possibilidades, em benefício de todos, para que a vida se compadeça de nós, socorrendo-nos sempre.
Escravizemo-nos ao dever com o Cristo, e o cativeiro divino no Evangelho nos restituirá a verdadeira liberdade.
No sacrifício de nós mesmos, a favor do bem, permanece a bendita sementeira do triunfo para a glória imortal.
Tudo na Terra passa ou se transforma.
Nosso espírito, porém, com toda a nossa bagagem de esperanças e sonhos, não sofre alterações que se refiram à decadência ou ao sofrimento.
A elevação é o nosso destino.
De almas unidas, pois, sob o manto da fraternidade em Jesus, Nosso Mestre e Senhor, que possamos cumprir todos os nossos deveres, seguindo em companhia d’ele para o Monte da Redenção, na conquista de nossa felicidade para sempre.”
(Chico Xavier/Agar)
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Grande beijo no coração
Bell-Taróloga