Experimente este exercício para ajudá-la a se conectar com seu eu superior, recuperando, assim, seu equilíbrio e paz, o que consequentemente implicará no seu progresso.
Procure um lugar sossegado, feche os olhos e respire fundo.
Segure um pouco o ar e solte-o lentamente.
Respire de novo e solte o ar por inteiro, largando seu corpo. Observe seus pensamentos.
Se estão agitados, vá repetindo a palavra “calma”.
Respire fundo e solte o ar, largando de novo seu corpo.
Massageie os músculos da nuca.
Sinta essa parte tensa e vá relaxando, captando a sensação de desprendimento.
Se você observar o seu corpo, ele estará cheio de sensações.
Pense nos pés.
Mexa-os um pouco para senti-los.
Agora sinta um sol suave e caloroso derretê-los como se fossem feitos de gelo.
Os músculos se soltam, junto com os nervos, os ossos, o tornozelo, as pernas, os joelhos.
Enfim, todas as partes do seu corpo derretem suavidade.
Retome a respiração.
Encha o pulmão de ar e solte…
Calma!
Você está consciente e em paz.
Seus olhos, seu couro cabeludo se desprendem levemente.
Em seu coração, suas emoções se tranquilizam.
Repita: “dentro de mim não há perigo.
Eu me solto em paz.
Eu mereço um minuto de paz.”
Imagine agora que suas lembranças, inclusive raivas e mágoas, são como bolas negras que se dissolvem, evaporando-se no ar.
Você está só, sem passado e sem futuro.
Só existe o agora.
Diga: “eu existo.”
Nesse instante, escute o silêncio.
Mergulhe nesse universo e sinta o calor que toma conta do seu corpo.
Um calor abrasador.
Ele começa a criar em seus ossos, nervos, músculos, veias, sangue, vísceras, pele, um novo desejo, um novo amor à vida.
Não há nada maior ou menor que você.
Todas as coisas são iguais e pertencem ao mesmo universo.
Não há bem e mal.
Tudo é perfeição.
Esse calor penetra em você agora e é tão forte que seus sentidos acordam para a lucidez e você começa a crescer, se expandir…se tornando do tamanho do universo.
A voz da vida é você.
Diga: “Eu sou Deus.
Eu sou paz.
Eu sou a vida.
Eu sou eu e tudo o que existe.
Eu sou as pequeninas folhas de uma planta e sou as galáxias que há no espaço.
Sou definitivamente a consciência viva, eterna e livre”.
(Luiz Gasparetto)