“Num dado instante, desapegue-se de todos os sentimentos negativos e nocivos.
Ao invés de irritar-se, aborrecer-se, sentir-se traído, diminuído ou obrigado a fazer o que não quer, opte por manter-se em paz consigo mesmo, buscar a melhor forma de resolver certa questão, decidir pelo melhor caminho e ter uma Ação Divinamente Correta.
Em seguida, substitua as imagens perturbadoras por imagens coloridas e iluminadas.
Depois, evite uma comunicação que gere uma frequência energética perniciosa, como o xingo e o grito, a lamentação e a reclamação, porém, cante mantras, ore e pronuncie apenas coisas boas.
Por fim, relaxe o corpo tenso e rijo dançando ou caminhando brandamente e respirando suave e profundamente.
E solte.
Deixe ir o que tem que ir e escolha receber somente o melhor para si.
Isso parece simples, e com certeza o é.
E você pode torná-lo cada vez mais simples, perseverando na prática, sempre que sentir-se amarrado a algo que precisa liberar ou querer controlar o caminho daquilo que não te pertence mais ou escravizar aquele que merece viver livre do jeito que bem desejar.
Ou seja, depende de um exercício contínuo, de um ato de nobre humildade, de uma prática amorosa constante para consigo mesmo, para com o outro e para com a existência, viver e deixar viver desapegadamente.
Desapegar-se…
É Amar a Si Mesmo!
Não-violência é uma filosofia muito profunda.
Ela não apenas me pede para não machucar ninguém fisicamente, mas requer que eu evite de ofender o autorrespeito dos outros.
Tal ética exige tremenda percepção e sensibilidade.
Quando sou gentil comigo, eu posso ser o mesmo com os outros.”
(Brahma Kumaris)