Senhor Jesus!
Agradecendo-te o amparo de todos os dias, eis-nos aqui, de coração, ainda em súplica, no campo de serviço em que nos situaste.
Dá-nos consciência da responsabilidade com que nos enriqueces o destino.
Auxilia-nos para que o suor de cada dia nos alimente o lume da fé.
Não admitas que o verme do desalento nos corroa o ideal, ajuda-nos para que a ventania da perturbação não nos inutilize a sementeira.
E ensina-nos a converter os detritos do temporal em adubo que nos favoreça a tarefa.
Mestre Divino!
Ao redor da leira que nos confiaste, voejam pássaros de rapina, tentando instilar-nos o desânimo ao coração…
Não longe de nós, flores envenenadas, deitam capitoso aroma, convidando-nos a repouso inútil e aves canoras da fantasia, através de melodias fascinantes, concitam-nos a ruinosa distração…
Socorre-nos a vigilância para que não venhamos a cair.
Dá-nos coragem para vencer a hesitação e o erro, a sombra e a tentação que nascem de nós.
Auxilia-nos a compreender os tesouros do tempo, a fim de que possamos multiplicar os créditos de conhecimento e de amor que nos emprestaste.
Divino Amigo!
Sustenta as nossas mãos no arado de nossos compromissos, na verdade e no bem, e não permitas, em tua misericórdia, que os nossos olhos se voltem para trás.
Que a tua vontade, Senhor, seja a nossa vontade, agora e para sempre.
Assim seja.
(Chico Xavier/Emmanuel)