“Eu sou assim: duas mulheres dentro de mim, às vezes três … Quatro… cinco… seis.
Talvez seja uma por mês.
Diversifico-me.
Existe momentos em que dou um grito, existe outros em que vivo um conflito e apresento ao mundo a minha dor.
Em outros momentos, só consigo falar de amor.
A mais romântica, melodramática, imóvel, chorosa ou nervosa, carente ou decadente, vingativa ou inconsequente.
São, nestes momentos em que eu não me apercebo e transformo-me numa mulher cheia de medos, cheia de reservas coberta de sutilezas.
Séria e sem defesas, no minuto seguinte no papel de mulher fatal, transformo-me logo na tal e nesses momentos sou a dona do mundo, segura e destemida Presunçosa e atrevida.
Rasgo todos os meus segredos ao meio e exponho-me num letreiro de poesia ou texto assalto, incendeio.
Conto o que ninguém tem coragem de contar, explico detalhes que nem é bom me lembrar.
Sou assim…
Várias de mim, sorrisos por fora, angústias a toda hora, por dentro um tormento no rosto nem um único sofrimento.
No corpo uma explosão de prazer, nos olhos, deixo o meu desejo se perceber.
O melhor é ninguém me conhecer, fiquem apenas com as minhas letras com as minhas palavras.
Na vida real sou muito mais complicada, sou uma em mil.
E quem tentou, descobriu que viver ao meu lado é viver dentro de um paraíso ou em um campo minado que vai explodir em qualquer momento.
Mas quem esteve nele, Nunca mais quis fugir.”
(Desconheço a Autoria)
Grande beijo,
Bell – Taróloga