Informação foi confirmada pela família da vitima, que estava no local.
Ele morava perto da garagem da empresa e foi morto ao sair para trabalhar.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Guarapari (Sintrovig), Walace Belmiro Fernaziari, foi encontrado morto a tiros dentro do carro, na manhã desta quinta-feira (9), próximo à garagem da Viação Sanremo, no bairro Alvorada, em Vila Velha.
A informação foi confirmada pela família da vitima, que estava no local.
Segundo a família, ele morava perto da garagem da empresa e saía para trabalhar, em Guarapari, quando foi assassinado.
Testemunhas confirmaram que Walace, conhecido também como Barão, estava indo trabalhar em Guarapari quando tudo aconteceu.
A polícia informou que ele foi assassinado com dois tiros à queima roupa na cabeça.
A suspeita é que o criminoso estava com ele dentro do carro.
As imagens da câmera de segurança de uma loja próxima ao local serão analisadas pela Polícia Civil.
Os peritos analisaram o carro na rua e colheram impressões digitais.
Mortes no Espírito Santo
Cento e uma pessoas morreram de forma violenta no estado desde sábado (4), quando começou o protesto de familiares de PMs que impedem a saída dos policiais dos batalhões.
Os números são do sindicato da Polícia Civil.
O governo não tem divulgado balanços (veja nomes e histórias dos mortos na crise de segurança no ES).
Ônibus parados
Os ônibus da Grande Vitória foram recolhidos para as garagens, na manhã desta quinta-feira.
Alguns coletivos chegaram a sair para as ruas, no início da manhã, mas a insegurança fez os motoristas interromperem a circulação.
A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários-ES).
O Sindirodoviários disse ainda que dois motoristas foram ameaçados por criminosos, que também disseram que colocariam fogo nos coletivos que circulassem.
Crise na segurança
Desde sábado (4), famílias de PMs bloqueiam a saída dos batalhões em todo o estado.
Os manifestantes pedem reajuste salarial para a categoria, que é proibida de fazer greve.
O governo diz não ser possível atender o pedido e acusa algumas lideranças movimento de fazer chantagem.
A falta da PM desencadeou uma série de saques, arrombamentos e mortes por todo o estado.
O governo federal anunciou nesta quarta o envio de mais 550 homens das Forças Armadas e 100 da Força Nacional, composta de militares de outros estados.
Eles vão se juntar aos mil militares do Exército e 200 policiais da Força Nacional que atuam no Espírito Santo desde o início desta semana.
Duzentos homens da Aeronáutica que fazem parte do reforço chegaram na noite de quarta a Vitória.
Fonte: G1 ES – Victoria Varejão e André Falcão