O número 13 é negativo e fatalista para alguns; para outros, é um número de sorte.
Sugere transformação, renovação e transmutação.
Por superstição, o número 13 é um número atribuído ao azar em muitas culturas.
Devido a essa tradição é costume em alguns países não haver andares com o número 13 nos prédios.
Nas corridas de Fórmula 1, geralmente não existe o carro com o número 13.
Em 2014, voltou a ser usada pelo piloto Pastor Maldonado.
No entanto, o número 13 por estar presente nos dias de calendário, é muito explorado pela Astrologia, e embora oculto na Astronomia, é também muitas vezes parte integrante de alguns símbolos.
Quem tem medo do número treze sofre de triscaidecafobia.
13 também são os capítulos do livro “Arte da guerra” de Sun Tzu e dos livros de geometria e matemática de Euclides “Os Elementos”.
13 – O numero de Cristo, que fazia parte com 12 apóstolos sendo o conjunto todo formado por 13 pessoas, incluindo Cristo, que foi entregue por judas numa traição e sendo crucificado numa sexta feira.
Isso explica o medo da sexta feira 13.
O mesmo se apresenta no livro de apocalipse dizendo “Eu sou o alfa e o ômega, o princípio e o fim” por ele tudo começa e acaba.
O baralho possui 52 cartas divididas em 4 naipes, sendo eles Espada, Paus, Ouros e Copas, na divisão cada naipe fica com 13 cartas.
Os Às representa a 1ª e a última carta do conjunto de 13 cartas do baralho de 52 cartas, numa sequência de A,2,3,4,5 de diferentes naipes o As se transforma na 1ª carta, e na sequência 10,J,Q,K,A de naipes qualquer, o As assumi o numero 13 a última carta, porque o baralho possui apenas 13 cartas em cada naipe.
13 foram os dias de aparições marianas em Fátima aos 03 pastorinhos, sendo os dias 13 de maio, junho e julho respectivamente.
Nas cartas de tarot o número 13 está relacionado ao Arcano “A MORTE”, onde muitas pessoas numa consulta ficam temerosos, porém, não tem nada haver com a morte real, pois ela fala de transformação, pode estar se referindo a morte de coisas ruins dando a oportunidade de nascer o bem e o novo.
É uma carta de transição da vida terrena para a espiritual, onde se deve aperfeiçoar-se por meio de conhecimentos
de uma forma geral para que proporcione uma nova visão da vida.
Mesmo o 13 estando relacionado com a carta da morte, se refere ao sentido de fim de um ciclo, portanto, de mudança e, assim, nem sempre está associada a coisas ruins.
Por isso, em contrapartida, algumas pessoas consideram o 13 o número de boas vibrações.
Também na Antiguidade, o número 13 recebia uma conotação positiva; poderia representar o mais poderoso e sublime. Assim, é dito que Zeus se juntou a 12 deuses num cortejo e, sendo o 13.º se distinguiu pela superioridade.
Ulisses, por sua vez, escapou de ser devorado pelo Ciclope e era o 13.º elemento do grupo.
Esta carta não significa necessariamente uma mudança negativa.
Pode estar ligada a factos agradáveis: casamento, nascimento, mudança para outro país.
Mas é quase sempre o fim de uma antiga forma de vida. Assim, podemos dizer que a morte é ao mesmo tempo mudança (para obter) e estabilidade.
Este é um paradoxo.
A numerologia pitagórica, que segue as diretrizes do matemático Pitágoras, trabalha apenas os números de um a nove, além do 11 e do 22.
O 13 é visto desmembrado, como a soma de um e três, sem qualquer relação com azar, o número 13 é resumido em 4 (3+1) que é o número da força de vontade, determinação e imaginação criativa e mostra a necessidade de parar para pensar e trabalhar para mudar as coisas.
O 13 sempre envolve mudanças constantes.
Tão logo uma situação aparentar estar resolvida e calma, um novo conjunto de circunstâncias surgirá para substituir o antigo.
Isto é positivo, pois faz com que reconheçamos quais são os laços realmente verdadeiros e duradouros que mantemos ao longo da vida.
O 13 é a lição do desapego.
Em termos práticos, na numerologia, o 13 é utilizado no sentido de transformação, ou seja, mudar aquilo que está estagnado e que precisa de uma solução proveitosa, reciclando as energias paradas há tempos.
Na civilização cristã
Por exemplo, nos Estados Unidos, o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação Norte-Americana.
Além disso, o lema latino da Federação, “E pluribus unum” (de muitos se faz um só), consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.
Mitologia Egípcia
Na mitologia egípcia, Set esquartejou Osíris em 14 pedaços e jogou no rio Nilo, esperando que os crocodilos os devorassem, e assim Osíris jamais teria acesso à vida eterna.
Mas ele não foi comido e Ísis conseguiu resgatar 13 pedaços (o pênis foi comido por um peixe – Nun – ligação com a letra hebraica).
E Osíris foi para outro mundo, identificado como o Sol Noturno, que morre cada noite para ressuscitar no dia seguinte, transformando-se no Deus dos Mortos, da morte e ressurreição.
Sagrado na Índia
O 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte.
Assim, na Índia o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda.
A Índia é mais uma da culturas que subverte a ordem e leva o 13 como um símbolo de prosperidade.
Para os indianos, o número que apavora norte-americanos é visto como sagrado, como amuleto.
Aliás, em um dialeto falado no norte da Índia, o número é pronunciado como ‘tera’, que é a palavra utilizada para se referir a Deus.
Uma prova de como os indianos levam a sério o poder do 13 como talismã é o atual presidente da Índia, Pranab Mukherjee.
Fazendo lembrar as manias de Zagallo, quando trabalhava no parlamento, ele fez questão de que seu escritório fosse o de número 13.
Além disso, há mais de 10 anos o homem vive em uma casa de número 13 e não aceita sair da propriedade.
O número 13 também é preservado nas medidas da Grande Pirâmide.
Em termos astrológicos, o 13 é regido pelo signo de Escorpião, que governa os órgãos de reprodução, o nascimento, a morte e a transmutação.
Não há medidas de meio-termo neste número.
Existe nele um enorme potencial de realização de objetivos e, por outro lado, um potencial igualmente grande para a destruição total.
Sob a regência do 13 é tudo ou nada.
Sexta-feira 13
O fato de o número 13 coincidir com uma sexta-feira significa para os supersticiosos o dia do azar.
Há uma série de histórias que tentam explicar o motivo dessa atribuição à data.
A mais provável resulta do número de elementos presentes na Santa Ceia (13) e do dia seguinte, em que Jesus foi crucificado (sexta-feira).
Para os tatuadores o número 13 é o número especial.
E muitos o tatuam.
A 13ª tatuagem pode ser a própria homenagem Em tempos, existia uma deusa do amor e da beleza chamada Friga (que deu origem a friadagr, sexta-feira).
Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga numa bruxa exilada no alto de uma montanha.
Para vingar-se, ela passou a reunir-se todas as sextas com outras onze bruxas e mais o demônio – totalizando treze – para rogar pragas sobre os humanos.
Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.
No valha, a morada dos deuses, houve um banquete para o qual foram convidados doze divindades.
Loki, o espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e desencadeou uma luta na qual morreu o favorito dos deuses.
Este episódio serviu para consolidar o relato bíblico da última ceia, onde havia treze à mesa, às vésperas da morte de Cristo.
Segundo os ocultistas, o 13 é um número sagrado, indicando o renascimento e a transmutação dos poderes mentais.