Bullying é uma forma de obsessão espiritual
É conhecida da maioria das pessoas, que a influência espiritual obsessora se dá de um desencarnado para um encarnado (Kardec, o codificador do espiritismo, define obsessão como “ação persistente que um mau espírito exerce sobre um indivíduo.
Apresenta características muito diferentes que vão desde uma simples influência moral – sem sinais exteriores perceptíveis – até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais”).
No entanto, na minha observação clínica com os meus pacientes em sessões de regressão na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual – abordagem psicológica e espiritual breve criada por mim, a obsessão ou assédio espiritual ocorre (e muito) entre nós encarnados.
A mídia tem falado muito em bullying (termo da língua inglesa que vem de bully = “valentão”), e que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais e/ ou físicas, intencionais e repetitivas, que são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa que se vê impossibilitada de se defender.
É uma relação desigual de poder entre dominador e dominado, isto é, entre opressor e oprimido.
Vítimas de bullying têm mais chances de desenvolverem transtornos de humor, transtornos alimentares, distúrbios de sono e/ou de ansiedade e tentativas de suicídio.
Na verdade, através do bullying, pessoas obsidiam pessoas em todas as relações humanas.
O assédio pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, cônjuges, vizinhos e locais de trabalho.
Na escola, o cyberbullying, via web, pode ser considerado tão prejudicial quanto o bullying “tradicional” como enviar e-mails com ameaças, espalhar fotos ou comentários sexuais, apelidos ou rótulos pejorativos, tornando a vítima alvo de ridicularizarão e humilhação.
Os sintomas observáveis mais comuns em alunos que sofrem de bullying são:
– enurese noturna (urinar na cama);
– distúrbios do sono (insônia e/ou pesadelos constantes);
– transtornos alimentares;
– tentativas de suicídio;
– transtorno de ansiedade;
– depressão;
– resistência/aversão a ir à escola;
– rendimento escolar ruim, etc.
Entre pais e filhos, ocorrem agressões físicas e/ou verbais constantes, com humilhações, xingamentos, castigos, chantagens, etc.
Nos relacionamentos amorosos, essas obsessões decorrem de um “amor” tirano, possessivo, ciumento, que tolhe, sufoca a liberdade do outro, onde o casal cultiva um relacionamento tóxico, doentio, destrutivo.
Em casos extremos, pode terminar com um desfecho trágico: crime passional.
Em muitos casos, o cônjuge exerce na vida do outro o mesmo que uma droga exerce nos viciados em drogas.
É a dependência afetiva.
No trabalho, a obsessão se manifesta naquele chefe que persegue sistematicamente, humilhando, torturando psicologicamente o subordinado de todas as formas possíveis para minar, acabar com a sua auto-estima e a autoconfiança.
É o assédio moral.
A relação opressor e oprimido que se caracteriza na prática do bullying ocorre porque obsessor e obsidiado encarnados são – na maioria dos casos – velhos inimigos, desafetos de várias encarnações, que se alternam em vários papéis sociais a cada encarnação (marido e mulher, pai e filho, irmãos, etc.).
Veja também o Horóscopo do dia
Créditos: Dr.Osvaldo Shimoda
E-mail: osvaldo.shimoda@uol.com.br