A história do psiquiatra e psicoterapeuta Flávio Gikovate não acaba aqui.
Suas ideias, frases, textos, artigos vão permanecer para além de sua existência, levando seus ensinamentos adiante.
Abaixo algumas frases para refletirmos.
“A humildade corresponde a um estado de alma em que predomina o respeito pelas outras pessoas: pelo modo como vivem, pensam e se comportam.”
(Flávio Gikovate)
“Uma boa definição de pessoa humilde consiste na real disposição de ouvir e de aprender sempre, inclusive com aqueles que sabem menos que ela.”
(Flávio Gikovate)
“A ingratidão tem sua lógica: quem dá é o ‘rico”e quem recebe é o ‘pobre’.
Daí a inveja!
Poucos são os que aceitam ajuda com dignidade e gratidão.
Da admiração derivam dois sentimentos: o amor e a inveja.
Ela penderá para um ou outro lado conforme o caráter e a autoestima do observador.”
(Flávio Gikovate)
“Ser livre para conviver com todos os nossos desejos e impulsos é um grande avanço: é experiência rica e que nos ajuda a nos conhecer melhor.”
(Flávio Gikovate)
“A avaliação moral de nossos atos é indispensável para podermos viver numa sociedade que preserve os legítimos direitos de todas as pessoas.”
(Flávio Gikovate)
“Não cabe pensar que a psicanálise nos liberta e autoriza a exercer todos os nossos desejos:o livre pensar é diferente da liberdade para agir.”
(Flávio Gikovate)
“Se não cabem restrições ou culpa ao avaliarmos o conteúdo do que pensamos e sentimos, os atos devem ser regulados por nossos valores éticos.”
(Flávio Gikovate)
“A liberdade de pensar tende a esvaziar o conteúdo do inconsciente, ‘local’ que esconderia de nós mesmos
as verdades que relutamos em aceitar”
(Flávio Gikovate)
“Muitos acham que só eles experimentam sensações e desejos inaceitáveis; é um subproduto da hipocrisia social, pois todos escondem a verdade!”
(Flávio Gikovate)
“Penso que uma das maiores contribuições da psicanálise foi a de nos ensinar a aceitar e conviver com todas as nossas emoções e sentimentos.”
(Flávio Gikovate)
“Ninguém tem o direito de exigir nada de ninguém, muito menos dos mais íntimos.
Temos o direito e mesmo o dever de informá-los sobre os desdobramentos de seus atos:
‘quando você age dessa ou daquela maneira, isso provoca em mim tantas e tais sensações e emoções.”
Se o outro quiser nos agradar certamente tenderá a evitar as condutas que nos entristecem.
Se não for esse o caso, cabe a nós decidir ou não o convívio com essa pessoa.”
(Flávio Gikovate)
“Nem todas as nossas decisões são racionais…
São irracionais aquelas ações que acontecem em oposição ao que nossa reflexão havia determinado.”
(Flávio Gikovate)
“Processos autodestrutivos derivam do medo da felicidade…
ao conseguirmos grandes avanços temos a sensação de que algo de ruim nos acontecerá.”
(Flávio Gikovate)
“O medo do sofrimento pode fazer com que uma pessoa se acomode num casamento infeliz.
Não experimenta sair por medo da solidão.
Muitos não ousam fazer as experiências que acham que deveriam, acabam estagnados em ‘zonas de conforto’ que,
de fato, são desconfortáveis!”
(Flávio Gikovate)
“Toda relação humana de respeito implica a necessidade de se imaginar o que pode magoar gratuitamente o outro.
Nós nos tornamos inconvenientes e agressivos quando falamos coisas que os outros não estão a fim de ouvir.
Quando as pessoas falam e fazem o que querem, sem se preocupar com a repercussão sobre o outro, é porque nelas predomina o egoísmo ou desejo de magoar.
(Flávio Gikovate)
“Filho do médico polonês Febus Gikovate, nasceu em 11 de janeiro de 1943 em São Paulo.
Formou-se pela Universidade de São Paulo (USP) em 1966 como psicoterapeuta e desde o início da carreira dedicou-se às técnicas breves de psicoterapia.
Gikovate alegou que escolheu a especialidade psiquiátrica em função de dois motivos combinados: pessoal – ter sido um obeso tímido e familiar – pai era médico e a mãe dele sofria de depressão.
Em 1970, foi assistente clínico no Institute of Psychiatry da Universidade de Londres.
Nos últimos trinta anos, escreveu 25 livros sobre problemas relacionados com a vida social, afetiva e sexual e seus reflexos na sociedade, alguns dos quais também publicados em língua espanhola.
Colaborava regularmente com vários periódicos de grande circulação.
Manteve uma coluna semanal sobre comportamento no jornal Folha de São Paulo, entre 1980 e 1984 e, entre 1987 e 1999, uma página na revista mensal Claudia.
Mantinha um programa de rádio semanal (No Divã do Gikovate) na CBN e frequentemente participava, como convidado, de programas de televisão.
Entre 1991 e 1993, coordenou programas na Rede Bandeirantes de Televisão e uma primeira fase do talk-show Canal Livre.
O formato desse programa era ao vivo e Gikovate sempre começava fazendo considerações psicológicas profundas sobre um determinado tema.
Era também conferencista, atuando em eventos dirigidos ao público em geral, como também naqueles voltados a quadros gerenciais e profissionais de psicologia ou de diferentes especialidades médicas.
Fez participações na novela Passione, como ele mesmo, ajudando o personagem que tinha sofrido de abuso sexual na infância, Gérson, vivido por Marcello Antony.
Morreu em 13 de outubro de 2016, aos 73 anos, no Hospital Albert Einstein.
Onde estava internado desde março do mesmo ano devido a um câncer.
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Dr. Flávio Gikovate
www.flaviogikovate.com.bR