Amor, delírio ou destino?
Amor de certos dessentidos
Como se pode tanto sentir, tanto querer mesmo longe afora o mar vagueia
— amar, amar e amar e pra vida inteira?
E Amei…ah, como amei e nem tampouco viu o quanto
— dedicação, loucura, ternura e extremos
Cismou meu coração, teimou me a alma, sonhos suaves de amor não eram difíceis de se ter (por que não foram?)
Eu, você, ambos, nós, outra terra oásis, templo ou paraíso
Campo e águas só nossas escorriam de alegrias vividas
E num sobrepujar estranho fiquei sem meu grande amor e nem sabia o quanto grande ele o era
Me restou seu nome, sua voz — que só eu ouvia na suavidade da brisa, no sussurro noturno da sombra solitária do arvoredo na harmonia dos astros que não toco
Nos suaves toques de algum violão, que à noite o silêncio realçava lágrimas quentes apertadas de saudade
Lancei fora meu prazer do meu seio ardente.
Ah! Quantas vezes, quantas senti tua pele comigo, junção do ser e de tanto querer;
teus suspiros eram me cantigas de gostos respirava-me ao escorrer-me nos seus lábios
Perdia-se nos meus cabelos envolto na mágica fragrância de te se produzir em mim instantes de prazer que nunca de mim desfaço
Cada sorriso seu era uma esperança, e cada esperança, mais um enlouquecer de amores.
(by Luli Letras)
Luciana Lima – Luli Letras
Campineira de vida precoce e intensa que encontra equilíbrio no natural e nas pertubações e tranquilidades das palavras e das canções.
Alguém que possui fases tanto quanto Lua, ora exuberante, ora minguante, ora recolhida, pensante, crítica, resiliente e sobretudo, em constante construção…
Leitora de Cecília, Vinicius, Adelia Prado, Florbela Espanca, Drummond, Gonçalves Dias, Simone de Beauvouir, Quintana, Stephen King, Agatha Christie…
Fã incansável de Pink Floyd, Phil Collins, Silverchair, Coldplay, Scorpions, Jhon Mayer..
Estudante de Letras, que busca realizar sonhos de menina, que recolhe nas palavras, fragmentos que possam expressar meus pensamentos, minhas percepções sobre a vida e as pessoas e libertar(alguns)dos meus sentimentos.