A palavra Horóscopo deriva do grego e significa “a observação do tempo”. Devido à popularidade da Astrologia, de jornal e revistas que se apresentam como “Horóscopo”, esta palavra assumiu significado de, adivinhação do futuro de alguém, a partir da data de seu nascimento, também designado por mapa astral. Antes do século XVIII, porém, este termo era aplicado para designar o Ascendente, ou seja, o signo que está sobre o horizonte leste no momento do nascimento.
Para compreendermos um pouco sobre o que significa o horóscopo é importante primeiro conhecer o que é a astrologia. Esta é designada como a pseudociência mediante a qual as colocações relativas dos astros podem, como hipótese, ter conteúdo sobre a temperamento, as relações humanas, e diversos assuntos do dia a dia. É, desta forma, uma atividade de adivinhação, quando utilizada como oráculo, também pode ser usada como ferramenta para a significação das personalidades humanas. Jung em seus estudos chamava a este conceito de sincronicidade.
A ferramenta principal da Astrologia é o Horóscopo, também designado por mapa astral. Este mapa é um diagrama bidimensional que representa a posição dos corpos celestes vistos de certo local, que pode variar desde o centro da Terra, à sua superfície, e até tendo o Sol como ponto central. A interpretação do mapa leva em consideração: posição desses corpos em relação aos signos, o cálculo das dignidades astrológicas, a posição absoluta e relativa desses corpos dentro de um dos sistemas de casas astrológicas, e os aspectos astrológicos, como a relação trigonométrica dos corpos celestes entre si.
Há, no entanto, diferenças na forma como estes apoios básicos são usados nas diferentes tradições, as quais incluem, ao observar o céu, um ou outro tipo de calendário para medir as variações do clima no decorrer do ano. A função primordial destes calendários era prever eventos cíclicos dos quais dependia a sobrevivência humana, como a chegada das chuvas ou do frio. Esse conhecimento empírico foi a base de classificações variadas dos corpos celestes. As primeiras idéias de constelação surgiram dessa necessidade de acompanhar o movimento.
Agora, imagine os 12 signos do Zodíaco, que são ao mesmo tempo indicações sobre tipos de assuntos da vida e maneiras de fazer as coisas que todo mundo faz na vida. Eles são divididos pelas suas Triplicidades, pois são em número de 3 signos por série: os de Ar, que são relacionais e mentais – Gêmeos, Libra e Aquário -; os de Fogo, que são impulsivos e intuitivos – Áries, Leão e Sagitário-; os de Terra, que são realizadores e procuram concretizar sonhos; e os de Água, a pura emoção em suas 3 formas: Câncer, Escorpião e Peixes. Existem outras divisões dos 12 signos, mas para a compreensão básica destes, estas informações bastam.
Tal como referi anteriormente, é fácil aceder ao nosso horóscopo em revistas, na televisão e online, pois todos temos curiosidade de saber o que nos está reservado e que desafios podemos encontrar naquele dia, para isso investigamos sobre o nosso signo e ficamos a saber o que nos guarda o horóscopo do dia.
Uma outra forma de adivinhação do nosso futuro é através da interpretação dos sonhos, por exemplo a Bíblia trata sonhos como mensagens de Deus, para a Ciência, os sonhos são exteriorizações de nosso inconsciente.
Os antigos egípcios, gregos e romanos também pensavam que os sonhos eram divinamente inspirados. Sendo que os egípcios produziram o mais antigo dicionário sobre sonhos de que se tem conhecimento. Foi escrito há 4.000 anos atrás, e está nesse momento no Museu Britânico. As interpretações basearam-se na idéia de que os sonhos prevêem o futuro. Os egípcios tinham um sistema de interpretação de sonhos ao contrário: Se você sonhou com alguma coisa boa acontecendo, significava algo de ruim iria lhe acontecer na vida consciente. Tendo um pesadelo, ou um sonho menos bom era um sinal de boa sorte. Para podermos ter as interpretações específicas sobre cada sonho devemos consultar o livro dos sonhos e saber desta forma o futuro.
Os mais famosos estudos científicos sobre sonhos foram apresentados pelos psicanalistas Sigmund Freud e Carl Jung. Freud conclui que os sonhos são uma espécie de válvula de escape usada para realizarmos nossos desejos proibidos. Jung foi ainda mais longe ao afirmar que os sonhos são também uma forma de expressão do inconsciente colectivo, que, segundo ele, é um oceano de formas, símbolos. Apesar de tudo o que se conhece sobre os sonhos, eles continuam a ser um desafio para a maioria de nós. Com o livro de sonhos conseguimos saber um pouco mais sobre esse mundo desconhecido.
autor: Portal SonhosBR